Alimentação e Saúde

Um corpo normal tem essas características segundo o Dr. Karl Loyde: quarenta litros de água; 20 quilos de carvão; 4 litros de amônio; 1 quilo e meio de cálcio; 800 gramas de enxofre; 80 gramas de salitre; 50 gramas de magnésio; 7,5 gramas de manganês; 1 grama de alumínio; 20 centigramas de arsênico e traços de chumbo, cobre, iodo, cério, bromo, cádmio e ferro etc.

É do conhecimento médico que além das substâncias minerais que o homem possui em estado orgânico e coexistem na sua circulação sangüínea, como ferro, sódio, cádmio, cobre, cálcio, silício, potássio, fósforo e outros, diariamente, ele ainda ingere, aspira e expele traços ínfimos de metais. Sabemos que a longevidade da vida humana é fundamentada no perfeito equilíbrio entre o consumo e a dosagem desses metais no corpo humano, tal qual um edifício de ferro e aço, sempre dura mais, que um de madeira.

Na contextura humana, quando firmada num equilíbrio sadio de metais orgânicos disseminados pela circulação, oferece prognóstico de longa vivência no mundo. O homem não é completamente sadio quando falta ou há excesso de metais na sua constituição orgânica e nas cotas determinadas pela sua hereditariedade biológica. Conforme a linhagem ancestral, cada ser humano possui quantidades certas de vitaminas, calorias, hidrato de carbono, minerais, metais orgânicos, água e outras substâncias imponderáveis. O corpo humano, em sua sabedoria inata, sabe mobilizar e eliminar as quantidades de metais e minerais, conforme as cotas exatas para atender as necessidades indispensáveis a vida orgânica. Para melhor entender isso, faz-se necessário falarmos mais sobre os nossos irmãos menores que nem sempre damos conta de que eles existem...

Com o transcurso dos séculos, surpreendemos as células como princípios inteligentes de feição rudimentar, a serviço do princípio inteligente em estágio mais nobres nos animais superiores; animálculos infinitesimais, que se revelam domesticados e ordeiros na colmeia orgânica, assumem formas diferentes, segundo a posição dos indivíduos e a natureza dos tecidos em que se agrupam, obedecendo ao pensamento simples ou complexo que lhes comanda a existência; articulam-se em múltiplas formas, adaptando-se às funções que lhes competem, no veículo de manifestação da criatura que temporariamente as segrega. É assim que são funcionárias da reprodução no centro genésico, trabalhadoras da digestão e absorção no centro gástrico, operárias da respiração e fonação no centro larígeo, da circulação no centro cardíaco, servidores e guardiãs fixas ou migratórias do tráfego e distribuição, reserva e defesa no centro esplênico, auxiliares da inteligência e elementos de ligação no centro cerebral, e administradoras e artistas no centro coronário, amolgando-se às ordens mentais recebidas traduzindo na região de trabalho que lhes é própria a individualidade que as refreia e influencia; lógico entender, dessa forma, que, diante do governo mental, a reunião das células compõe tecidos, assim como associação dos tecidos esculpe os órgãos, partes constituintes do organismo que passa a funcionar, como um todo indivisível em sua integridade. Cuidar bem do corpo, com uma alimentação saudável, evitando a ingestão tóxicas de medicamentos, alimentos e bebidas etc. , também é cuidar dessas centenas de trilhões de vidas microscópicas que alternam-se ativamente, para que o nosso corpo equilibrado, possa atender aos imperativos da nossa evolução...

Além das substâncias nutritivas e protetoras, como vitaminas, proteínas e sais minerais, há outros tipos encarregados de fornecer o combustível indispensável para o organismo manter a temperatura interna, como as gorduras e os hidratos de carbono derivados de açucares e farinhas. No inverno o homem precisa alimentar-se com alimentos energéticos e de muitas calorias para enfrentar o frio; o trigo, é a maior fonte de minerais e metais orgânicos.

O ferro deixa o sangue rico e as faces rosadas além de recompor a voracidade dos vermes; o fósforo fortifica o corpo e renova os nervos; o cálcio mantém os dentes são e os ossos fortes, auxiliando a digestão; o enxofre, unido ao silício, fortalece as unhas e torna os cabelos sedosos e abundantes; o cloro auxilia a composição dos sucos gástricos para a digestão; o flúor deixa os olhos brilhantes e boa visão, além de esmaltar os dentes e protege-los contra as cáries; o zinco e o magnésio auxiliam no crescimento; o iodo defende e ajuda o organismo a combater as doenças; o potássio garante a estabilidade e elasticidade dos tecidos do corpo humano. O sódio neutraliza os venenos corporais e o manganês une-se ao ferro para manter o sangue vermelho e queimar os resíduos do organismo.

Todavia, todo esse acervo de substâncias nutritivas , defensivas e protetoras, componentes do corpo humano, existem em cotas-teto ou limites máximos afins ao organismo, pois tanto a falta como o excesso delas causam prejuízos, perturbações e moléstias. É o que acontece com os micróbios, que são inofensivos enquanto não ultrapassam o limite da tolerância orgânica. Mas, quando o corpo é ameaçado pôr um excesso de metal orgânico, ele mesmo o excreta o mais rapidamente possível num trabalho afanoso, daquilo que sobra da "cota-teto" tolerável.

Um dos exemplos mais conhecidos da medicina é o caso do cobre, o qual participa beneficamente na formação do sangue, com um décimo de grama; no entanto, torna-se um elemento venenoso quando predomina além dessa cota. É sabido que as pessoas ingerem cádmio associado ao zinco, em excesso, através dos canos de água galvanizados ( usados ainda nas construções de casas e prédios antigos). Também absorvem traços de chumbo que se volatiza pelo calor dos canos de escapamentos de motores de carros, inclusive outros minerais provenientes da fumaça ; das colheres de metal, dos aparelhos de prata, das mãos ensuaradas que passam pêlos corrimãos niqueladas de escadas e balaústres de ônibus, maçanetas de portas , das chaves de bronze, cobre, ferro, abotoaduras, brincos, colares e enfeites do corpo etc.

As crianças, inadvertidamente, apanham o alimento com as mãos e quando os levam à boca, estão sobrecarregados de traços de metais e sais minerais. Há ainda os detergentes de limpeza de roupas, utensílios sanitários e de cozinha, além dos inseticidas aplicados na produção de tomates, pêssego, morangos, batata e outros, cuja carga tóxica se inicia pôr leves traços de ingestão mineral e pode se tornar perigosa, caso o organismo não consiga elimina-la rapidamente quanto o tempo em que entra na circulação. Aliás, a medicina terrena já descobriu que o corpo humano pode produzir suas próprias vitaminas e outros ingredientes semelhantes, mesmo quando o paciente não ingere o alimento básico vitaminado, salvo em caso de carência muito grave, quando então exige o socorro urgente. No entanto, o corpo não consegue fabricar metais orgânicos, nem mesmo desintegrá-los atomicamente, cuja deficiência requer um abastecimento do exterior.

Na austrália, quando os carneiros morriam paralíticos, foi bastante acrescentar-lhes ao sal, uma diminuta porção de cobalto, para recuperarem a saúde. Hoje, os criadores sabem que basta cerca de trinta gramas pôr ano para manter 100 carneiros sadios. Os porquinhos que nascem e após uns três dias começam a tremer e morrem, basta três centímetros de sulfato ferroso para que a saúde seja restabelecida. A quantidade de ferro num homem normal e adulto, daria para compor uns dois pregos, pois ele é o construtivo essencial da hemoglobina do sangue e transporta o oxigênio através do corpo. Antigamente era comum colocar um prego enferrujado no vinho para reconstituir o sangue; hoje, a farmacologia moderna prepara qualquer medicamento contra a anemia, acrescentando-lhe "citrato de ferro" ou seja, algo do prego enferrujado. Alias, ingerindo uma colher de sopa de "melado de cana-de-açúcar" teremos as 15 mg que o organismo necessita diariamente.

Diante do exposto, devemos lembrar detalhes importantes:

Nossos avós alimentavam-se melhor porque na época não havia adubos e aditivos químicos; a maioria das pessoas moravam em sítios, zona rural, onde plantavam verduras, frutas, arroz, feijão, milho etc. Comiam somente alimentos frescos e tinham mais saúde. Nos tempos atuais, os alimentos produzidos pela própria família foram substituídos pôr alimentos industrializados, contaminados pôr produtos químicos e outras substâncias nocivas à saúde. Para se ter mais saúde e combater a desnutrição devemos fazer uso da "multimistura" como princípio básico da nutrição, isto significa que a qualidade é dada pela variedade, ou seja, usarmos cinco ou mais combinações de alimentos ao mesmo tempo. Vejamos uma sopa de multimistura: Fubá, couve, salsa, espinafre, caruru, folha de batata doce, cebolinha, mandioca e pó de folha de mandioca, (nove variedades), assim essa sopa será mais nutritiva do que outra usando apenas dois ou três elementos. Com relação às verduras, devemos lembrar que as plantas que se comiam antigamente e que hoje são consideradas como "matos", tem alto valor nutritivo como pôr exemplo, taioba, serralha, caruru, espinafre, folha de batata doce e de mandioca, ora-pro-nobis, etc. superam em valor nutritivo, pôr exemplo, a alface, muito usada atualmente e que precisa de adubo e agrotóxicos. Enquanto a alface fornece 87 microgramas de vitamina A (pôr cada 100 g ) , a folha de mandioca na igual quantidade, preparada para o consumo, oferece 1960 microgramas de vitamina A; A folha de batata-doce tem 975 mg, a mostarda 700 mg, a couve 650 mg, o espinafre 585 mg etc.

Devemos também procurar alimentos de alto valor nutritivo, porém ainda pouco usados na alimentação humana, como o farelo de arroz, farelo de trigo. Com a industrialização, perdem-se muitos elementos nutritivos, como acontece na transformação do grão de trigo em farinha branca.

Quantidade % perdida.

Proteína 30,0%

Gordura 41,0%

Fibra 92,7%

Cálcio 49,4%

Fósforo 79,0%

Cobre 50,0%

Magnésio 92,5%

Vitamina B1 86,0%

Vitamina B2 75,0%

Niacina 81,7%

Ferro 84,9%

Demonstra-se assim, que grandes quantidades de proteínas, vitaminas e sais minerais perdidos na industrialização ficam nos farelos de trigo, arroz . Esses são uma fonte riquíssima e de baixo custo, para melhorar a alimentação diária. Há uns dez anos, que em Brasília é bastante divulgado essa "alimentação alternativa"; Nos postos de saúde é comum ver pessoas saindo com pacotes de farelo; alguns hospitais utilizam também essa forma de alimentação; muitas escolas do governo e particulares (maternal, Jardim) , a alimentação alternativa é usada com bastante naturalidade e com efeitos benéficos, vejamos mais detalhes:

O farelo é o subproduto obtido através do processo de moagem e refinação. Consiste no embrião mais os tegumentos que envolvem o grão, que são removidos no preparo do cereal ( trigo, arroz) para a alimentação. Os farelos de arroz e de trigo são fontes de fibras, minerais, vitaminas e outros nutrientes vitais para a manutenção e recuperação da saúde. Eles são ricos em ferro, magnésio, zinco, enxofre, fósforo, vitaminas B1 e B2, Niacina, proteína, fibras e gorduras etc.

Diarréia crônica inespecífica, desaparece em 24 a 72 horas de utilização; tem efeito terapêutico sobre a anemia ferropriva; aumenta significativamente a produção do leite nas mães que estão amamentando (basta acrescentar uma colher de sopa ao leite ou suco uma hora antes de amamentar o bebe); acelera o desenvolvimento psicomotor do desnutrido; diminui a agressividade e a agitação da criança; diminui a necessidade de ingestão de grandes quantidades de alimentos; aumenta o espaçamento entre as refeições; nas crianças, diminui a incidência de surtos diarreicos, respiratórios e infecciosos em geral etc. ; exerce o mesmo efeito benéfico das fibras; em gestantes, diminui a sensação de fraqueza, anemia, dor e edema nas pernas, quando provocadas principalmente pôr varizes de membros inferiores e diminuição da falta de ar e dores; diminui o nervosismo e melhora o sono...

Os farelos conservam-se melhor se forem torrados e guardados em vasilhas fechadas; eles devem ser novos e sem cheiro de ranço.

O farelo de arroz deve ser peneirado aos poucos, em peneira fina, para retirar a casca e o arroz quebradinho; torrar em panela seca, não devemos deixar torrar demais.

O farelo de trigo deve ser torrado até sentir o cheiro semelhante ao amendoim torrado, verificar o gosto, se amargar é porque foi torrado demais.

A qualidade é muito mais importante que a quantidade.

Cremos desnecessário falarmos dos nutrientes provenientes da alimentação carnívora, pois que a natureza oferece uma alimentação de melhor qualidade, sem que seja necessário cometermos tantos abusos contra animais indefesos. Alias, é bom mostrarmos algumas trechos do Livro "Missionários da Luz" ditado pôr André Luiz e psicografado pôr Chico Xavier, pois elas nos mostrarão um lado da história que talvez bem poucos tenham conhecimento...

Diz o instrutor Alexandre no capítulo IV, página 41, evocando a sua última existência física:

A pretexto de buscar recursos protéicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis . Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de progresso e valores educativos, para melhor atenderem a Obra do Pai, dilatávamos os requintes da exploração milenária e infligíamos a muitos deles determinadas moléstias para que nos servissem ao paladar, com a máxima eficiência. O suíno comum era localizado pôr nós, em regime de ceva, e o pobre animal muita vez à custa de resíduos, devia criar para nosso uso certas reservas de gordura, até que os prostrasse, de todo, ao peso de banhas doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas engordadeiras para que hipertrofiassem o fígado, de modo a obtermos pastas substanciosas destinadas a quitutes que ficaram famosos, despreocupados das faltas cometidas com a supostas vantagens de enriquecer os valores culinários. Em nada nos doía o quadro comovente das vacas-mãe, em direção ao matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente. Encarecíamos, com toda a responsabilidade da Ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas esquecíamos de que a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos protéicos ao organismo, sem recorrer as indústria da morte. Esqueciamo-nos de que o aumento dos laticínios , para enriquecimento da alimentação, constitui elevada tarefa, porque tempos virão, para a humanidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, será também sagrado.

Adiante, à página 42 da mesma obra:

Os seres inferiores e necessitados do planeta não nos encaram como superiores generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis. Confiam na tempestade furiosa que perturba as forças da natureza, mas fogem, desesperados, à aproximação do homem de qualquer condição, excetuando-se os animais domésticos que, pôr confiar em nossas palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase sempre com lágrimas de aflição, incapazes de discernir com o raciocínio embrionário onde começa a nossa perversidade e onde termina a nossa compreensão.

Na página 135, encontramos um quadro "Dantesco",; diante do quadro estarrecedor do matadouro, onde se processava a matança dos bovinos, o autor descreve a turba de espíritos famintos que, em lastimáveis condições, se atiravam desesperados aos borbotões de sangue vivo, tentando obter o tónus vital que lhes favorecesse um contato mais nítido com o mundo físico. Diz André Luiz, reproduzindo a palavra do mentor:

Estes infelizes irmãos que não nos podem ver, pela deplorável situação de embrutecimento e inferioridade, estão sugando as forças do plasma sangüíneo dos animais. São famintos que causam piedade.

A cena identifica mais uma das funestas realidades que se produzem devido a matança do animal, pois as almas ainda escravas das sensações inferiores que perambulam no espaço sem objetivos superiores, encontram nos lugares onde se derrama em profusão o sangue do animal os meios de que precisam para consolidar as perseguições e incentivar o desregramentos humano. O autor em questão transcreve, em seguida, novo dialogo com o seu interlocutor desencarnado na página 136:

Por que tamanha sensação de pavor, meu amigo ? Saia de si mesmo, quebre a concha da interpretação pessoal e venha para o campo largo da justificativa. Não visitávamos nós ambos, na esfera da Crosta, os açougues mais diversos? Lembro-me de que em meu antigo lar terrestre havia sempre grande contentamento familiar pela matança dos porcos. A carcassa de carne e gordura significava abundância da cozinha e conforto do estômago. Com o mesmo direito, acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dos animais mortos cujo sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais.

Ficou demonstrado, nessa obra mediúnica, de confiança, que o vício da alimentação carnívora é sinal de inferioridade espiritual; a ingestão de vísceras cadavéricas e a conseqüente adesão ao progresso dos matadouros mantém a fonte que ainda sustenta a vitalidade dos obsessores e dos agentes das trevas sobre a humanidade terrestre. O homem paga, diariamente, com a multiplicidade de doenças, incômodos e conseqüências funestas em seu lar , a incúria espiritual de ainda devorar os restos mortais do animal criado pôr Deus e destinado a fins úteis. Sugerimos a leitura completa dessa obra que trata mais desse assunto e que não podemos transcrever aqui agora, além de outros assuntos interessantes...

Emmanuel, o mentor do médium Chico Xavier, em comunicação aludindo ao aparecimento e evolução do homem assim se manifesta:

"Os animais são os irmãos inferiores dos homens. Eles também, como nós, vem de longe, através de lutas incessantes e redentoras, e são, como nós, candidatos a uma posição brilhante na espiritualidade. Não é em vão que sofrem nas fainas benditas da dedicação e da renúncia, em favor do progresso dos homens"

Evidencia-se, portanto, através dessas declarações de espíritos credenciados no labor mediúnico espírita e de nossa confiança, que muito grave é a responsabilidade dos espíritas no tocante a alimentação carnívora. De modo algum ser-nos-á tolerada pela Lei da Vida, da qual não podemos alegar desconhecimento, qualquer desculpa posterior, que nos suavize a culpa detrucidarmos o nosso irmão menor. É a própria bibliografia espírita, que nos notifica de tais deveres e acentua a urgente necessidade do vegetarianismo. Já dissemos antes, que a humanidade superior não aprova o macabro banquete de vísceras cadavéricas. Lembramo-nos o conceito sensato de Allan Kardec, de que " a natureza espiritual deve predominar sobre a natureza animal" . E disso podemos ter a comprovação através das próprias obras mediúnicas que afirmamos serem de confiança.

O conceito ao pé da letra, de que "a carne alimenta a carne" esta desmentido pelo fato de que o boi, o camelo, o cavalo e o elefante, como espécie vigorosas e duradouras, são avessos à carne e não se ressentem da falta das famosas proteínas provindas das vísceras animais. Quanto a afirmativa de que " o homem deve alimentar-se conforme reclame a sua organização", não há dúvida alguma, pois enquanto a organização bestial de um Nero pedia fartura de carne fumegante, Jesus se contentava com um bolo de mel e um pouco de caldo de cereja. Assim como não haveria nenhum proveito espiritual para Nero, se ele deixasse de comer carne, de modo algum Gandhi careceria mais do que um copo de leite de cabra, para sua alimentação...

Afirma o professor Radoux, o cientista de Lausanne:

"É um preconceito acreditar que a carne nutre a carne. O regime da carne e do sangue é, pelo contrário, nocivo à beleza das formas, ao viço da tez, à frescura da pele, ao aveludado e brilho dos cabelos. Os comedores de carne são mais acessíveis que os vegetarianos às influências epidêmicas e contagiosas; os miasmas mórbidos e o vírus encontram um terreno maravilhosamente preparado para o seu desenvolvimento nos corpos saturados de humores e de substâncias mal elaboradas, nocivas ou já meio fermentadas e em decomposição".

Em síntese, a alimentação vegetariana é superior a qualquer regime carnívoro, uma vez que os hidratos de carbono predominam nos vegetais e constituem-se em uma ótima fonte de energia para o bom funcionamento dos músculos, principalmente com o uso de batatas e cereais, ou frutos doces, como a ameixa, uva, figo, pêra, cana-de-açúcar, caqui, melancia e passas...

A natureza é um apoio constante: o ferro para ser absorvido pelo organismo humano, necessita do apoio da vitamina C; o cálcio deve ter o apoio da vitamina D; para evoluirmos, necessitamos do apoio constante dos nossos irmão menores (as células) e vice e versa.

Façamos a nossa parte e peçamos a Jesus que nos oriente para alcançarmos o objetivo final...

Oliver.

Fontes: Missionários da Luz, André Luiz; Fisiologia da Alma, Ramatis; Series de informes FAO/OMS/ONU-1985;United States Department of Agriculture, Composition of Foods nº 8 – 1975; Alternativas Alimentares, Clara Takaki.

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